A Apple deixou de utilizar impressão digital como biometria em sua linha principal de celulares em favor do Face ID em 2017, e atualmente, o único modelo que ainda possui a tecnologia é o iPhone SE. Muito é falado sobre um “retorno triunfal” do Touch ID, e nesta terça-feira (14), novos rumores indicam que a big tech voltará a oferecer esse recurso em seus principais produtos no futuro com ainda mais funções.
Segundo uma reportagem divulgada pelo Naver, a Apple seguirá um cronograma para reinventar a forma de autenticação no iPhone. O Face ID, por exemplo, deve passar a ficar oculto sob a tela em meados de 2025. Após cerca de três anos, em 2028, o Touch ID faria seu retorno aos celulares com funções inéditas de monitoramento de saúde.
O Touch ID, atualmente, é limitado a reconhecer a impressão digital do usuário e realizar autenticação para desbloquear o celular ou acessar um aplicativo protegido. No futuro, o sensor ficaria integrado na tela e suportaria reconhecimento biométrico em todo o painel, portanto, não seria necessário posicionar o dedo em uma área definida no display.
Para isso, a Apple utilizaria tecnologias ópticas e infravermelhas já protegidas por patentes para permitir que a área sensível ao toque identificasse dados biométricos. Esses componentes permitiriam também que a fabricante norte-americana implementasse funções de aferição de saúde que dispensariam o uso do Apple Watch.
Tais funções incluiriam monitoramento de frequência cardíaca e saturação de oxigênio — tudo na ponta do dedo. Tecnologias de aferição de saúde integradas são recursos vistos em vários celulares de gerações passadas, como o Samsung Galaxy S10 e Galaxy S10 Plus, lançados com sensor de frequência cardíaca próximo ao módulo de câmeras em 2019.
A Samsung descontinuou essas tecnologias nas gerações posteriores de seus celulares tops de linha, mas com a evolução constante dos sensores biométricos, é possível que o recurso volte aos flagships da marca para concorrer com os futuros modelos de iPhone.